sexta-feira, 4 de outubro de 2013

UMA INTERPRETAÇÃO DA ORAÇÃO E HOMENAGEM AO DIA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS


"Senhor, faz de mim um instrumento de Tua paz."
E que eu encontre primeiro em mim, a harmoniosa  aceitação de meus opostos.
"Onde houver ódio, fazei que eu leve o amor."
Aceitando o ódio que possa existir em mim e compreendendo todas as faces com que o amor pode se expressar.
"Onde houver ofensa, que eu leve o perdão."
E que eu me permita ter domínio próprio para não ofender.
"Onde houver discórdia, que eu leve a união."
E que eu aceite a discórdia como geradora da união.
"Onde houver dúvidas, que eu leve a fé."
Podendo, humildemente encarar minhas próprias dúvidas.
"Onde houver erros, que eu leve a verdade."
E que a “minha verdade” não seja a única, nem os erros sejam só os alheios.
"Onde houver desespero, que eu leve a esperança."
E possa, primeiro, conviver com o desânimo sem me desesperar.
"Onde houver tristeza, que eu leve alegria."
E possa suportar a tristeza, minha e dos outros, sendo alegre ainda assim.
"Onde houver trevas, que eu leve a luz."
Após ter passado pelo “vale” e ter aprendido a suportar todos os obstáculos.
"Oh Divino Mestre...''
"Faz com que eu procure mais, consolar que ser consolado."
E eu saiba pedir e aceitar consolo quando precisar. "Compreender que ser compreendido."
E me conhecer antes, para ter compreensão de meu próximo.
"Amar que ser amado."
Podendo me amar em princípio, para não cobrar o amor que dou.
"Pois é dando que se recebe."
E sabendo receber é que se ensina a doar.
"É perdoando que se é perdoado."
E não se perdoa ao próximo enquanto não há perdão por si mesmo.
"E é morrendo que se vive para a vida eterna."
E é vivendo e amando a Deus, que nesta vida se perde o medo de morrer!

Texto extraído do site: Eremita da Paz

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