terça-feira, 20 de janeiro de 2015

ORAÇÃO COM SÃO FRANCISCO DE ASSIS

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Senhor, faz de mim um instrumento de tua paz.

* E que eu encontre primeiro, em mim, a harmoniosa aceitação de meus opostos.

Onde houver ódio, fazei que eu leve o amor. 

* Aceitando o ódio que possa existir em mim e compreendendo todas as faces com que o amor pode se expressar.

Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.

* E que eu me permita ofender para poder ser perdoado.

Onde houver discórdia, que eu leve a união.

* E que eu aceite a discórdia como geradora da união.

Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.

* Podendo, humildemente, encarar minhas próprias dúvidas.

Onde houver erros, que eu leve a verdade.

* E que a “minha verdade” não seja a única, nem os erros sejam só os alheios.

Onde houver desespero, que eu leve a esperança.

* E possa, primeiro, conviver com o desânimo sem me desesperar.

Onde houver tristeza, que eu leve alegria.

* E possa suportar a tristeza, minha e dos outros, sendo alegre ainda assim.

Onde houver trevas, que eu leve a luz.

* Após ter passado pelas “minhas trevas” e ter aprendido a caminhar com elas.

Oh, Divino Mestre...

Faz que eu procure mais: consolar do que ser consolado.

* E que eu saiba pedir e aceitar consolo quando precisar.

Compreender, que ser compreendido.

* E me conhecer antes, para ter melhor compreensão do outro.

Amar que ser amado.

* Podendo me amar, em princípio, para não cobrar o amor que dou.

Pois: é dando que  recebemos.

* E sabendo receber é que se ensina a doar.

E perdoando que se é perdoado. 

*E não se perdoa a outro enquanto não há perdão por si mesmo.

E é morrendo que se nasce para a vida eterna.

* E é bem vivendo e amando a vida que se perde o medo de morrer!


Jules Massenet – « Méditation de Thaïs »

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

DIANTE DO TEMPO "EMMANUEL"

Contempla o mundo a que voltaste, através da reencarnação, para resgatar o passado e construir o futuro.
Sol que brilha, nuvem que passa, vento que ondula, terra expectante, árvore erguida, fonte que corre, fruto que alimenta e flor que perfuma utilizam riqueza das horas para servi
Aproveita, igualmente, os minutos, para fazeres o melhor.
Perdeste nobres aspirações em desenganos esmagadores; no entanto, as esperanças renascem no coração dilacerado, à maneira de rosas sobre ruínas.
Perdeste créditos valiosos na insolvência passageira que te aflige o caminho; todavia, o trabalho dar-te-á recursos multiplicados para conquistas novas.
Perdeste felizes ocasiões de prosperidade e alegria, à vista da calúnia com que te ferem, mas, no culto da tolerância, removerás a maledicência, demandando níveis mais altos.
Perdeste familiares queridos que te largaram à solidão; no entanto, recuperá-los-ás tão logo consigas sazonar os frutos do entendimento, na esfera da própria alma.
Perdeste afetos sublimes na fronteira da morte; todavia, reaverás todos eles, um dia, quando te sentires de espírito libertado, nos planos da Grande Luz.
Perdeste dons preciosos, na enfermidade em que te flagela, mas o próprio corpo físico é santuário que se refaz.
Observa, contudo, o que fazes do Tempo e vale-te Dele para instalar bondade e compreensão, discernimento e equilíbrio, em ti mesmo, porque o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.


Livro: Justiça Divina – Emmanuel – Chico Xavier