quarta-feira, 23 de outubro de 2013

A MORTE DE CADA DIA "FERNANDO PESSOA"


“Nós estamos acostumados a ligar a palavra morte apenas à ausência de vida e isso é um erro".
Existem outros tipos de morte e precisamos morrer todo dia.
A morte nada mais é que uma passagem, uma transformação.
Não existe planta sem a morte da semente, não existe embrião sem a morte do óvulo e do esperma, não existe borboleta sem a morte da lagarta, isso é óbvio!
Se você quer ser um bom universitário, mate dentro de você o secundarista aéreo que acha que ainda tem muito tempo pela frente.
Quer ser um bom profissional então mate dentro de você o universitário descomprometido que acha que a vida se resume a estudar só suficiente para fazer as provas.
Quer ter um bom relacionamento, então mate dentro de você o jovem inseguro ou ciumento
ou o solteiro solto que pensa poder fazer planos sozinho, sem ter que dividir espaços, projetos e tempo com mais ninguém.
Enfim , todo processo de evolução exige que matemos o nosso “eu” passado, inferior.
E, qual o risco de não agirmos assim?
O risco está em tentarmos ser duas pessoas ao mesmo tempo, perdendo o nosso foco, comprometendo a nossa produtividade e, por fim, prejudicando o nosso sucesso.
Muitas pessoas não evoluem porque ficam se apegando ao que eram, não se projetam para o que serão ou desejam ser.
Elas querem a nova etapa, sem abrir mão da forma como pensavam ou agiam.
Acabam se transformando em  projetos  acabados, híbridos, adultos “infantilizados”.
Precisamos manter as virtudes de crianças que também são necessárias a nós, adultos, como:
brincadeira, sorriso fácil, vitalidade, criatividade etc.
Então o que você precisa matar em si ainda hoje para que nasça o ser que tanto você deseja ser?
Pensa nisso e morra! Mas não esqueça de nascer melhor ainda!
“O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem”.
“Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis “.

Fernando Pessoa

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