domingo, 17 de junho de 2012

O PERDÃO É O SENTIMENTO MAIS LIBERTADOR

"Precisamos parecer um pouco com os outros para compreendê-los, mas precisamos ser um pouco diferentes para amá-los."
O perdão é uma ferramenta indispensável para nossa libertação
Se me perguntarem qual o sentimento mais libertador, eu direi, sem pensar muito, que é o ato de perdoar.
O perdão, através do verdadeiro acolhimento e da real compreensão da situação que nos magoou, consegue nos encaminhar para a alforria de qualquer dor, cisão, e nos abre o caminho para a verdadeira inteireza.
Quando me refiro ao ato de perdoar, não é sobre o perdão eclesiástico, por medo de arder no fogo do inferno.
Muito menos referente à submissão de outrem à nossa própria altivez, nos delegando algum poder ou superioridade, como se tivéssemos o poder divino de decisão.
Não estou falando também de empurrar emoções para debaixo do tapete, motivado(a) pela ilusão de que sentimentos reprimidos não representam ameaças.
Não. Falo sobre a compreensão genuína das nossas mágoas, ressentimentos,medos e melindres, para que possamos acolhê-los, compreendê-los e perdoar a nós mesmos e aos outros.
Viver, conviver, compartilhar significam ganhos e perdas nas relações.
As pessoas são diferentes, têm suas dificuldades, suas inseguranças, suas carências, e quando isso é colocado em xeque ou em confronto com o outro, o cálice transborda.
Na maioria das vezes sobram ressentimentos, amarguras e uma terrível sensação de decepção e desamparo.
Quem nunca se sentiu assim?
Pois é, mas a vida continua e precisamos estar inteiros e disponíveis para sermos quem em verdade somos.
Não podemos carregar uma bagagem pesada  e estarmos, ao mesmo tempo, livres e íntegros.
Quando um copo está cheio, uma gota o faz transbordar.
As pessoas são humanas, como nós; erram, acertam; não se pode esquecer que ninguém é igual sempre. O que eu fui ontem, certamente não é mais o que sou hoje. 
Os sentimentos mudam, os valores também. Ficarmos atrelados ao passado, seja nosso ou do outro, é estúpido, improdutivo e, o pior, involutivo.
Ser tomado pela fúria e por mágoas demanda muita adrenalina, desgaste físico, emocional, mental e energético.
Perdemos muito, em todos os sentidos,  com essas emoções.
Uma certa vez um velho índio disse: dentro de mim, existem dois cachorros: um deles é cruel e perverso, o outro, generoso e magnânimo. Os dois estão sempre brigando!
 Quando perguntaram qual dos dois cães ganharia a briga, o sábio índio parou, refletiu e respondeu:  “Aquele que eu Alimento”

Para todos nós muita Luz, sempre!

Extraído do Livro: Energia em Ação "Wanda Alves"


   






Nenhum comentário:

Postar um comentário