terça-feira, 1 de maio de 2012

VIAJANDO NO OLHAR DE JESUS



Enquanto eu meditava, ele surgiu na minha frente de forma silenciosa.
Seus olhos cor de mel emanavam a serenidade do amor incondicional.
Ele nada disse e eu me desnudei espiritualmente: coração aberto e a consciência na sintonia do que ele inspirasse. Porém, seus olhos somente diziam: Trabalhe com amor. Pense nas muitas moradas do Pai Celestial. Medite no amor que sustenta as orbes e estrelas na imensidão. Perceba a alegria de ser útil aos seus irmãos. O Pai habita em todos os seres e a sua música fecunda as dimensões da vida.
Fiquei quieto e tímido diante do seu olhar amoroso. Era muito amor.
Ele absorve os sofrimentos dos homens e os transforma em pura paz.
Ele pega a dor que mora no íntimo dos corações e devolve só amor.
Ele nada julga , só oferece as suaves harmonias da serenidade.
Como descrever para as pessoas a sabedoria desse olhar silencioso?
Como imprimir nessas linhas tanto amor?
Como suportar essas ondas serenas que viajam pelo meu coração e que fazem meus olhos transformarem-se em dois pequenos sóis?
Como lhes falar dessas lágrimas mornas que vertem dos meus olhos lavando velhas dores e fechando as feridas da saudade do amor?
Rabi, amigo de todos os homens, transforme a todos nós em instrumentos de sua paz.
Na luz forte do irmão sol ou nos brilhos plácidos da irmã lua, que todos nós possamos viver inspirados pelo amor incondicional.
Que seu olhar seja nosso olhar!
Imerso nessa atmosfera de ternura, penso no bem de todos os seres.
Que aconteça o melhor para a evolução de cada um!
Percebo no ambiente a presença do espírito de André Luiz, que eu não via há muito tempo. Ele sorri e pelas vias telepáticas me diz o seguinte:
“O amor nada espera,por isso nada cobra, ele se basta a si mesmo, só ama”.
A dor invisível que molesta os corações é a falta de percepção desse amor.
A agonia dos homens é a saudade desse amor, que eles pensam em estar em um céu distante, mas que encontra-se dentro deles mesmos. Procuram na imensidão o que está tão perto no coração.
Servir a luz não é tarefa fácil. Par a par com o serviço estará a incompreensão alheia e muitas vezes o preço será a solidão da responsabilidade da tarefa abraçada. Contudo, o espírito diligente perseverará, pois os olhos do amor acompanham a sua lida e lhe proverá de suaves harmonias nos labores do esclarecimento nobilitante.
Percebo que o próprio André Luiz também está na sintonia do olhar amoroso.
O amor é a nutrição do Eterno em cada ser. É o guia de todos os trabalhos inspirados.
É a florescência do infinito habitando as estrelas e homens na mesma harmonia. É o toque do Pai Celestial em cada filho. É o seu presente, é a sua alegria, é a sua dádiva de vida e de imortalidade. É a sua musica tocando as estrelas e os homens.
Que todos os homens e estrelas sejam conscientes da serenidade do amor.
Rabi, amigo de todos os homens, que seus olhos estejam nessa escrita e em nossos corações.
Graças a Deus por tudo.
Paz e Luz a todos nós.

“Psicografia de Wagner Borges”

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