domingo, 13 de maio de 2012

"A PALAVRA SINCERA"


Você sabia que a palavra “sincera” foi inventada pelos romanos?
Eles fabricavam certos vasos com uma cera especial tão pura e perfeita, que os vasos se tornavam transparentes.
Em alguns casos era possível distinguir os objetos guardados no interior do vaso.
Para um vaso assim, fino e límpido, diziam os romanos: “Como é lindo! Parece até que não tem cera! “
“Sine cera” queria dizer “sem cera”, uma qualidade de vaso perfeito, finíssimo, delicado, que deixava ver através de suas paredes.
Com o tempo, o vocábulo “sine cera” se transformou em sincero e passou a ter um significado relativo ao caráter humano.
Sincero é aquele que é franco, leal, verdadeiro, que não oculta, que não usa disfarces, malícias ou dissimulações.
Assim, procuremos a virtude da sinceridade em nossos corações.
 Sim, pois na forma de potencialidade ela está lá, aguardando o momento em que iremos despertá-la, e cultivá-la em nossos dias.
Se buscamos a riqueza do espírito, esculpindo seus valores ao longo do tempo, devemos lembrar da sinceridade, desse revestimento que nos torna mais límpidos, mais delicados.
Por que razão usar disfarces, se cedo ou tarde eles caem, e seremos obrigados a enfrentar as consequências funestas da mentira?
Por que razão dissimular, se não desejamos jamais ouvir a dissimulação na voz das pessoas que nos cercam?
Quem luta para ser sincero conquista a confiança de todos, e por consequência, seu respeito,
seu amor.
Quem é sincero jamais enfrentará a vergonha de ser descoberto em falsidades.
Quem luta pela sinceridade é defensor da verdade do Cristo, a verdade que liberta.
Sejamos sinceros, lembrando sempre que essa virtude é delicada, é respeitosa, jamais nos permitindo atirar a verdade nos rostos alheios, como uma rocha cortante.
Sejamos sinceros como educadores de nossos filhos.
Primemos pela honestidade, ensinando-lhes valores morais, desde cedo, principalmente através de nossos exemplos.
Sejamos sinceros e conquistemos as almas que nos cercam.
Sejamos o vaso finíssimo que permite a quem o observa perceber seu rico conteúdo.
Sejamos sinceros, defensores da verdade, acima de tudo, e carreguemos conosco não o fardo dos segredos, das malícias, das dissimulações, mas as asas da verdade que nos levarão a voos cada vez mais altos.
Por fim, lembremo-nos do vaso transparente de Roma, e procuremos tornar assim o nosso coração. 

“Texto recebido por e-mail”

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