E
o que faço para viver a paz?
Na
lista de pedidos dos irmãos a Deus, incluem com maior solicitação, a
paz, tão desejada quanto os pedidos de bênçãos do divino.
Agora estes pedidos entre vários outros, traz a nós a reflexão que
devemos sempre nos ater quanto o que fazemos para que estes pedidos
sejam de fato desfrutados por cada um de nós. Quando pedimos a paz,
logo se abre em nossa existência todas as condições necessárias
ofertadas pelo criador, ao invés, nos perdemos em situações que nos
desafiam a cada instante e nos entregamos aos conflitos individuais.
Perdemo-nos quando nos preocupamos em demasia com as ações e as
praticas de nossos semelhantes, quando erram os condenamos como se
nossas praticas fossem isentas e acima do bem e do mal, evidente que há
erros cometidos que realmente desafiam a nossa consciência, mas não
havemos de condenar ninguém, por não ser essa nossa condição que por muito
também se perde pelas dores do pecado.
Deixamos de viver a paz quando não sedemos a situações que em nome da
vaidade se faz conflitante em diversos encontros com o orgulho e o
despreparo da sensibilidade e de se fazer grande diante das diversas
situações em que o mal nos desafia.
Deixamos de viver a paz quando entregamos ao consumismo desenfreado dos
bens materiais, não que seja do agente do mal, o acumulo das riquezas
materiais, mas que muitos irmãos independentes e situações vividas em
todas as classes divididas no planeta, nunca se fazem satisfeitas com o
que lhe é proporcionado de desfrutar dentro do seu merecimento, onde
que a ganancia se transforma em objeto de busca incessante e em muitas
situações até levados a perdição do próprio ser.
Deixamos de viver a paz quando nossa vaidade se transforma em situações
de extremo ceticismo frente às obras tão singelas e tão magníficas
ofertadas pelo Senhor, como a brisa que tanto nos saúda na face do dia
e o beijo do senhor, no entanto muitos preferem poluir o próprio ar que
lhe da à vida e a essência da vida planetária, quando se sujam os rios
que tanto proporciona o alimento mais sagrado, as arvores que traz em
sua evolução o fruto para vida, as chuvas que lavam o mal, o sol que
ilumina os passos da vida e para onde devemos galgar. São diversas
situações que nós mesmos causamos, onde se mistura irmãos encarnados e
desencarnados, todos são responsáveis de buscar a própria paz, basta
apenas mudar os pensamentos e sentidos para com as melhores condições
da vida para nossa vida.
As disputas, as vaidades, os orgulhos, as iras, a intolerância, o
rancor, o ódio, a magoa, são situações contrarias a qualquer estado de
paz tão desejada, mas simplesmente eliminável da própria existência,
basta à vontade ser soberana.
E evite trabalhar os erros voluntários como sendo da condição de ser
humano, pois assim as ações são entregues a preguiça da busca pelo
melhor. Porque acertar e buscar acertar também não pode ser considerado
“humano”? Quando em nossas ações em busca do acerto e encontramos o
erro pela inexperiência e pela ignorância da informação, realmente
podemos dizer que o erro é considerável, mas quando a consciência já
credencia o erro das ações e a plena condição reconhece, então não
fazemos por ingenuidade, mas sim por entender que os erros podem
justificar a pratica do mal, infelizmente quem há de pensar neste
norte, não perde somente as condições de viver a paz, perde a chance de
se salvar.
Poderia enumerar diversas situações contrarias a paz, mas é necessário
que cada irmão busque dentro de si estas respostas e finalmente viver a
graça da paz, mas lembramos de que, viver em paz não nos exime de
eliminar a presença do mal em nosso dia a dia, haveremos de todos os
dias resisti-los com a consciência e a bravura de Cristo em nosso ser.
Dr. Bezerra de Menezes.
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