terça-feira, 2 de outubro de 2012

NA MINHA ORAÇÃO


Ouço gritos desesperados do mundo visível e invisível, quando faço a oração que me ensinaram:
“Pai nosso que estais no Céu,”
Suplicando que os homens na Terra, tenham boa vontade e abandonem as armas.

“Santificado seja o Vosso nome”
Que abandonem as calúnias e a inveja e que deixem brotar a bondade em seus corações.

“Venha a nós o Vosso reino”
Que deixem de lutar nas fronteiras, por bandeiras inúteis, e não se deixem levar por sectarismo religioso:
“Seja feita a Tua vontade, assim na Terra como no Céu”

“O pão nosso de cada dia, dai-nos hoje”
Eu peço pelos que tem fome em todo o mundo.
Eu te suplico pelos que se cobrem de “vaidade” e “prepotência”, que não enxergam além de si mesmos, presos pelo orgulho do nada, pelo que pensam ser, pelo mal que fazem:

“Perdoai as nossas dívidas,” enquanto ainda tentamos: “Perdoar nossos devedores.”
Mesmo assistindo a miséria humana exposta, mas não acreditando que o homem se deixe levar sempre pelo caminho do mal eu Vos peço:

“Não nos deixeis cair em tentações,”
Para que não tenhamos o ímpeto de fazermos a nossa justiça, que é falha, e não julguemos, para não sermos julgados, por isso, Vos suplico:
“Livrai-nos do mal!” “Que assim seja”

Mas, ouvindo os tiros, as bombas e vendo as drogas e bebidas, consumindo almas, desviando os viajantes do caminho, destruindo lares, vendo a paz desaparecer pelas lutas religiosas e as famílias consumidas, tenho a nítida impressão de ouvir o Teu Filho, nosso amado Mestre Jesus, dizer, 2000 anos depois:
“Pai, Perdoa-os, pois eles ainda não sabem o que fazem!”

Texto de : Paulo Roberto Gaefke

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