Conversei com o Carlos Bacelli (30/07/2011) e
ele confirmou como sendo do próprio ChicoXavier.
O prestigiado jornal Folha
Espírita de maio/11 traz uma revelação feita em 1986,
pelo médium Francisco Cândido Xavier a Geraldo Lemos Neto,
fundador da Casa de Chico Xavier de Pedro Leopoldo (MG) e da
Vinha de Luz Editora, de Belo Horizonte/MG, sobre o futuro reservado ao
planeta Terra e a todos os seus habitantes nos próximos anos.
Marlene Nobre pelo FE, entrevista Lemos Neto, que disse carregar este fardo há muito tempo (25
anos), cumprindo agora o dever de revelá-lo em sua completude. Diz que, em
1986, quando dessa conversa com o Chico, sentiu que sua mente estava
recebendo um tratamento mnemônico diferente para que não viesse a esquecer
aquelas palavras proféticas, e que seria chamado a testemunhá-las no momento
oportuno, que chegou.
Conhecendo a seriedade dos confrades Marlene Nobre
e Geraldo Lemos Neto, sendo que o profeta em questão é nada menos
que Chico Xavier, e tendo em vista o teor das considerações a
respeito, reputo da mais alta importância a divulgação dessa revelação
apocalíptica. É a razão pela qual estou encaminhando esse e-mail a tantos
companheiros.
Copiei as partes principais da longa entrevista,
mantendo o texto fiel ao que consta do jornal em sua maior parte, sem me ater
em pormenores de forma para não estender demais essas palavras. Os grifos no
texto são meus.
A íntegra pode ser lida no exemplar nº 439, ano
XXXV, de maio de 2011 do jornal Folha Espírita.
Entendo ser um momento de muita reflexão de todo o
movimento espírita e, acima de tudo, de muita prece, com muito otimismo, positivismo
e serenidade, enfatizando-se a necessidade de um maior esforço individual e
coletivo de renovação.
Os jornais espíritas em geral deveriam encartar em seu
corpo o referido exemplar do FE, ou pedir autorização para transcrever a
matéria em questão, visando dar a mais ampla divulgação.
Fraternalmente.Paulo Marinho – CEAE-Genebra
Assim, tive a felicidade de conviver na
intimidade com ChicoXavier, dialogando com ele vezes sem conta, madrugada
a dentro, sobre variados assuntos de nossos interesses comuns, notadamente
sobre esclarecimentos palpitantes acerca da Doutrina dos Espíritos e do
Evangelho de Jesus.
Um desses temas foi em relação ao Apocalipse,
do Novo Testamento.
Desde então, Chico tinha sempre uma ou
outra palavra esclarecedora sobre o assunto. Numa dessas conversas, lembrando o
livro Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, pelo espírito
Humberto de Campos, Lemos Neto externou ao Chico sua dúvida quanto ao
título do livro, uma vez que ainda naquela ocasião, em meados da década de 80,
o Brasil vivia às voltas com a hiperinflação, a miséria, a fome, as grandes
disparidades sociais, o descontrole político e econômico, sem falar nos
escândalos de corrupção e no atraso cultural.
Lembro-me, como hoje, a expressão surpresa do Chico
me respondendo:
“Ora, Geraldinho, você está querendo
privilégios para a Pátria do Evangelho, quando o fundador do Evangelho, que é
Nosso Senhor Jesus Cristo, viveu na pobreza, cercado de doentes e necessitados
de toda ordem, experimentou toda a sorte de vicissitudes e perseguições para
ser supliciado quase abandonado pelos seus amigos mais próximos e morrer
crucificado entre dois ladrões?
Não nos esqueçamos de que o fundador do Evangelho
atravessou toda sorte de provações, padeceu o martírio da cruz, mas depois ele
largou a cruz e ressuscitou para a Vida Imortal! Isso deve servir de roteiro
para a Pátria do Evangelho. Um dia haveremos de ressuscitar das cinzas de nosso
próprio sacrifício para demonstrar ao mundo inteiro a imortalidade gloriosa!”
Na sequência da nossa conversa, perguntei
ao Chico o que ele queria exatamente dizer a respeito do sacrifício
do Brasil. Estaria ele a prever o futuro de nossa nação e do mundo? Chico pensou
um pouco, como se estivesse vislumbrando cenas distantes e, depois de algum
tempo, retornou para dizer-nos: “Você se lembra, Geraldinho, do livro de
Emmanuel A Caminho da Luz? Nas páginas finais da narrativa de nosso
benfeitor, no capítulo XXIV, cujo título é O Espiritismo e as Grandes
Transições, Emmanuel afirmara que os espíritos abnegados e esclarecidos falavam
de uma nova reunião da comunidade das potências angélicas do Sistema
Solar, da qual é Jesus um dos membros divinos, e que a sociedade celeste se
reuniria pela terceira vez na atmosfera terrestre, desde que o Cristo recebeu a
sagrada missão de redimir a nossa humanidade, para, enfim, decidir novamente
sobre os destinos do nosso mundo.
Pois então, Emmanuel escreveu isso nos idos de
1938 e estou informado que essa reunião de fato já ocorreu. Ela se deu
quando o homem finalmente ingressou na comunidade planetária, deixando o solo
do mundo terrestre para pisar pela primeira vez o solo lunar. O homem, por seu
próprio esforço, conquistou o direito e a possibilidade de viajar até a Lua,
fato que se materializou em 20 de julho de 1969. Naquela ocasião, o Governador
Espiritual da Terra, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, ouvindo o apelo de outros
seres angelicais de nosso Sistema Solar, convocara uma reunião destinada a
deliberar sobre o futuro de nosso planeta. O que posso lhe
dizer, Geraldinho, é que depois de muitos diálogos e debates entre eles
foram dadas diversas sugestões e, ao final do celeste conclave, a bondade
de Jesus decidiu conceder uma última chance à comunidade terráquea, uma última
moratória para a atual civilização no planeta Terra.
Todas as injunções cármicas previstas
para acontecerem ao final do século XX foram então suspensas, pela Misericórdia
dos Céus, para que o nosso mundo tivesse uma última chance de progresso moral.
O curioso é que nós vamos reconhecer nos Evangelhos
e no Apocalipse exatamente este período atual, em que estamos vivendo, como
a undécima hora ou a hora derradeira, ou mesmo a chamada última
hora”.
Extremamente curioso com o desenrolar do relato
deChico Xavier, perguntei-lhe sobre qual fora então as deliberações de
Jesus, e ele me respondeu:
“Nosso Senhor deliberou conceder uma moratória de
50 anos à sociedade terrena, a iniciar-se em 20 de julho de 1969, e,
portanto, a findar-se em julho de 2019. Ordenou Jesus, então, que
seus emissários celestes se empenhassem mais diretamente na manutenção da paz
entre os povos e as nações terrestres, com a finalidade de colaborar para que
nós ingressássemos mais rapidamente na comunidade planetária do Sistema Solar,
como um mundo mais regenerado, ao final desse período.
Algumas potências angélicas de outros orbes de
nosso Sistema Solar recearam a dilação do prazo extra, e foi então que Jesus,
em sua sabedoria, resolveu estabelecer uma condição para os homens e as nações
da vanguarda terrestre. Segundo a imposição do Cristo, as nações mais
desenvolvidas e responsáveis da Terra deveriam aprender a se suportarem umas às
outras, respeitando as diferenças entre si, abstendo-se de se lançarem a uma
guerra de extermínio nuclear.
A face da Terra deveria evitar a todo custo a
chamada III Guerra Mundial.
Segundo a deliberação do Cristo, se e somente se as
nações terrenas, durante este período de 50 anos, aprendessem a arte do bem
convívio e da fraternidade, evitando uma guerra de destruição nuclear, o mundo
terrestre estaria enfim admitido na comunidade planetária do Sistema Solar como
um mundo em regeneração.
Nenhum de nós pode prever, Geraldinho, os avanços
que se darão a partir dessa data de julho de 2019, se apenas soubermos
defender a paz entre nossas nações mais desenvolvidas e cultas!”
Perguntei, então ao Chico a que avanços
ele se referia e ele me respondeu:
“Nós alcançaremos a solução para todos os problemas
de ordem social, como a solução para a pobreza e a fome que estarão extintas;
teremos a descoberta da cura de todas as doenças do corpo físico pela
manipulação genética nos avanços da Medicina; o homem terrestre terá amplo e
total acesso à informação e à cultura, que se fará mais generalizada; também os
nossos irmãos de outros planetas mais evoluídos terão a permissão expressa de
Jesus para se nos apresentarem abertamente, colaborando conosco e
oferecendo-nos tecnologias novas, até então inimagináveis ao nosso atual
estágio de desenvolvimento científico; haveremos de fabricar aparelhos que nos
facilitarão o contato com as esferas desencarnadas, possibilitando a nossa
saudosa conversa com os entes queridos que já partiram para o além-túmulo;
enfim estaríamos diante de um mundo novo, uma nova Terra, uma gloriosa fase de
espiritualização e beleza para os destinos de nosso planeta.”
Então perguntei a ele: Chico, até agora você
tem me falado apenas da melhor hipótese, que é esta em que a humanidade
terrestre permaneceria em paz até o fim daquele período de 50 anos. Mas, e se
acontecer o caso das nações terrestres se lançarem a uma guerra nuclear?
“Ah! Geraldinho, caso a humanidade
encarnada decida seguir o infeliz caminho da III Guerra Mundial, uma guerra
nuclear de consequências imprevisíveis e desastrosas, aí então a própria
mãe Terra, sob os auspícios da Vida Maior, reagirá com violência imprevista
pelos nossos homens de ciência.
O homem começaria a III Guerra, mas quem iria
terminá-la seriam as forças telúricas da natureza, da própria Terra cansada dos
desmandos humanos, e seríamos defrontados então com terremotos gigantescos;
maremotos e ondas (tsunamis) consequentes; veríamos a
explosão de vulcões há muito tempo extintos; enfrentaríamos degelos arrasadores
que avassalariam os pólos do globo com trágicos resultados para as zonas
costeiras, devido à elevação dos mares; e, neste caso, as cinzas vulcânicas
associadas às irradiações nucleares nefastas acabariam por tornar
totalmente inabitável todo o Hemisfério Norte de nosso globo terrestre.”
Segundo o médium, “em todas as duas situações, o
Brasil cumprirá o seu papel no grande processo de espiritualização planetária.
Na melhor das hipóteses, nossa nação crescerá em importância sociocultural,
política e econômica perante a comunidade das nações. Não só seremos o celeiro
alimentício e de matérias-primas para o mundo, como também a grande fonte
energética com o descobrimento de enormes reservas petrolíferas que farão
da Petrobras uma das maiores empresas do mundo”.
E prosseguiu Chico: “O Brasil crescerá a
passos largos e ocupará importante papel no cenário global, e isso terá
como consequência a elevação da cultura brasileira ao cenário
internacional e, a reboque, os livros do Espiritismo Cristão, que aqui tiveram
solo fértil no seu desenvolvimento, atingirão o interesse das outras nações
também. Agora, caso ocorra a pior hipótese, com o Hemisfério Norte do planeta
tornando-se inabitável, grandes fluxos migratórios se formariam então para o
Hemisfério Sul, onde se se situa o Brasil, que então seria chamado
mais diretamente a desempenhar o seu papel de Pátria do Evangelho,
exemplificando o amor e a renúncia, o perdão e a compreensão espiritual perante
os povos migrantes.
A Nova Era da Terra, neste caso, demoraria mais
tempo para chegar com todo seu esplendor de conquistas científicas e orais,
porque seria necessário mais um longo período de reconstrução de nossas nações
e sociedades, forçadas a se reorganizarem em seus fundamentos mais básicos.”
Pergunta Marlene Nobre pela Folha Espírita -
Segundo Chico Xavier, esses fluxos migratórios seriam pacíficos?
Geraldo - Infelizmente não.
Segundo Chico me revelou, o que restasse da ONU acabaria por
decidir a invasão das nações do Hemisfério Sul, incluindo-se aí obviamente o
Brasil e o restante da América do Sul, a Austrália e o sul da África, a fim de
que nossas nações fossem ocupadas militarmente e divididas entre os
sobreviventes do holocausto no Hemisfério Norte.
Aí é que nós, brasileiros, iríamos ser chamados a
exemplificar a verdadeira fraternidade cristã, entendendo que nossos irmãos do
Norte, embora invasores não deixariam de estar sobrecarregados e aflitos com
as consequências nefastas da guerra e das hecatombes telúricas, e, portanto,
ainda assim, devendo ser considerados nossos irmãos do caminho, necessitados de
apoio e arrimo, compreensão e amor.
Neste ponto da conversa, Chico fez uma
pausa na narrativa e completou:
“Nosso Brasil como o conhecemos hoje será então
desfigurado e dividido em quatro nações distintas. Somente uma quarta parte de
nosso território permanecerá conosco e aos brasileiros restarão apenas os
Estados do Sudeste somados a Golias e ao Distrito Federal.
Os norte-americanos, canadenses e mexicanos ocuparão
os Estados da Região Norte do País, em sintonia com a Colômbia e a Venezuela.
Os europeus virão ocupar os Estados da Região Sul
do Brasil unindo-os ao Uruguai, à Argentina e ao Chile. Os asiáticos,
notadamente chineses, japoneses e coreanos, virão ocupar o nosso Centro-Oeste,
em conexão com o Paraguai, a Bolívia e o Peru.
E, por fim, os Estados do Nordeste brasileiro serão
ocupados pelos russos e povos eslavos.
Nós não podemos nos esquecer de que todo esse
intrincado processo tem a sua ascendência espiritual e somos forçados a
reconhecer que temos muito que aprender com os povos invasores.
Vejamos, por exemplo: os norte-americanos
podem nos ensinar o respeito às leis, o amor ao direito, à ciência e ao
trabalho. Os europeus, de uma forma geral, poderão nos trazer o amor à
filosofia, à música erudita, à educação, à história e à cultura. Os asiáticos
poderão incorporar à nossa gente suas mais altas noções de respeito ao dever, à
disciplina, à honra, aos anciãos e às tradições milenares.
E, então, por fim, nós brasileiros, ofertaremos a
eles, nossos irmãos na carne, os mais altos valores de espiritualidade que,
mercê de Deus, entesouramos no coração fraterno e amigo de nossa gente simples
e humilde, essa gente boa que reencarnou na grande nação brasileira para dar
cumprimento aos desígnios de Deus e demonstrar a todos os povos do planeta a fé
na Vida Superior, testemunhando a continuidade da vida além-túmulo e o
exercício sereno e nobre da mediunidade com Jesus”.
FE: O Brasil, embora sofrendo o impacto moral dessa
ocupação estrangeira, estaria imune aos movimentos telúricos da Terra?
Infelizmente, não. Segundo Chico Xavier, o Brasil não terá
privilégios e sofrerá também os efeitos de terremotos e tsunamis, notadamente
nas zonas costeiras. Acontece que de acordo com o médium, o impacto por aqui
será bem menor se comparado com o que sobrevirá no Hemisfério Norte do planeta.
FE - Você também crê que a ida do homem à Lua, em
julho de 1969, tenha precipitado de certa forma a preocupação com as conquistas
científicas dos humanos, que poderiam colocar em risco o equilíbrio do Sistema
Solar?
Geraldinho – sim, creio que a revelação
de Chico Xaviera respeito traz, nas entrelinhas, essa preocupação
celeste quanto às possíveis interferências dos humanos terráqueos nos destinos
do equilíbrio planetário em nosso Sistema Solar. Pelo que Chico
Xavier falou, alguns dos seres angélicos de outros orbes planetários
não estariam dispostos a nos dar mais este prazo de 50 anos, que vencerá daqui
a apenas oito anos, temerosos talvez de nossas nefastas e perniciosas
influências. Essa última hora bem que poderia ser por nós considerada como a
última bênção misericordiosa de Jesus Cristo em nosso favor, uma vez que, pela
explicação de Chico Xavier, foi ele, Nosso Senhor, quem advogou em
favor de nossa causa, ainda mais vez mais.
Outra decisão dos benfeitores espirituais da Vida
Maior foi a que determinou que, após o alvorecer do ano 2000 da Era Cristã, os
espíritos empedernidos no mal e na ignorância não mais receberiam a permissão
para reencarnar na face da Terra. Reencarnar aqui, a partir dessa data
equivaleria a um valioso prêmio justo, destinado apenas aos espíritos mais
fortes e preparados, que souberam amealhar, no transcurso de múltiplas
reencarnações, conquistas espirituais relevantes como a mansidão, a brandura, o
amor à paz e à concórdia fraternal entre povos e nações.
Insere-se dentro dessa programação de ordem
superior a própria reencarnação do mentor espiritual de Chico Xavier, o
espírito Emmanuel, que, de fato, veio a renascer,
segundo Chico informou a variados amigos mais próximos, exatamente no
ano 2000. Certamente, Emmanuel, reencarnado aqui no coração do Brasil, haverá
de desempenhar significativo papel na evolução espiritual de nosso orbe.
Todos os demais espíritos, recalcitrantes no mal,
seriam então, a partir de 2000, encaminhados forçosamente à reencarnação em
mundos mais atrasados, de expiações e de provas aspérrimas, ou mesmo em mundos
primitivos, vivenciando ainda o estágio do homem das cavernas, para poderem
purgar os seus desmandos e a sua insubmissão aos desígnios
superiores. Chico Xavier tinha conhecimento desses mundos para
onde os espíritos renitentes estariam sendo degredados.
Segundo ele, o maior desses planetas se chamaria
Kírom ou Quírom.
É a nossa última chance, é a última hora... Não há
mais tempo para o materialismo. Não há mais tempo para ilusões ou enganos
imediatistas. Ou seguiremos com a Luz que efetivamente buscarmos, ou nos
afundaremos nas sombras de nossa própria ignorância. Que será de nós? A
resposta está em nosso livre-arbítrio, individual e coletivo.
É A nossa escolha de hoje que vai gerar o nosso
destino.
Poderemos optar pelo melhor caminho, o da
fraternidade, da sabedoria e do amor, e a regeneração chegará para nós de forma
brilhante a partir de 2019; ou poderemos simplesmente escolher o caminho do
sofrimento e da dor e, neste caso infeliz, teremos um longo período de
reconstrução que poderá durar mais de mil anos,
segundo Chico Xavier. Entretanto, sejamos otimistas. Lembremo-nos que
deste período de 50 anos já se passaram 42 anos em que as nações mais
desenvolvidas e responsáveis do planeta conseguiram se suportar umas às outras
sem se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear.
Essa era a pré-condição imposta por Jesus.
Não estamos entregues à fatalidade nem
predeterminados ao sofrimento. Estamos diante de uma encruzilhada do destino
coletivo que nos une à nossa casa planetária, aqui na Terra. Temos diante de
nós dois caminhos a seguir. O caminho do amor e da sabedoria nos levará a mais
rápida ascensão espiritual coletiva. O caminho do ódio e da ignorância
acarretar-nos-á mais amplo dispêndio de séculos na reconstrução material e
espiritual de nossas coletividades. Tudo virá de acordo com nossas
escolhas de agora, individuais e coletivas. Oremos muito.
O próprio Emmanuel, através
de Chico Xavier, respondendo a uma entrevista já publicada em livro
nos diz que as profecias são reveladas aos homens para não serem
cumpridas. São na realidade um grande aviso espiritual para que nos melhoremos
e afastemos de nós a hipótese do pior caminho.
O livro "A caminho da Luz" de 1938, narra
a reunião de Jesus por duas vezes com os seres angélicos de outros orbes
planetários (ver abaixo).
"A COMUNIDADE DOS ESPÍRITOS PUROS
Rezam
as tradições do mundo espiritual que na direção de todos os fenômenos, do
nosso sistema, existe uma Comunidade de Espíritos Puros e Eleitos pelo Senhor
Supremo do Universo, em cujas mãos se conservam as rédeas diretoras da vida de
todas as coletividades planetárias. Essa Comunidade de seres angélicos e
perfeitos, da qual é Jesus um dos membros divinos, ao que nos foi dado
saber, apenas já se reuniu, nas proximidades da Terra, para a solução de
problemas decisivos da organização e da direção do nosso planeta, por duas
vezes no curso dos milênios conhecidos. A primeira, verificou-se quando o
orbe terrestre se desprendia da nebulosa solar, a fim de que se lançassem,
no Tempo e no Espaço, as balizas do nosso sistema cosmogônico e os pródromos
da vida na matéria em ignição, do planeta, e a segunda, quando se decidia a
vinda do Senhor à face da Terra, trazendo à família humana a lição imortal do
seu Evangelho de amor e redenção."
Texto extraído do site: